O mundo mudou radicalmente nos últimos dois séculos. Muita tecnologia foi feita, descobertas foram realizadas e a vida humana, em boa medida, foi facilitada. Tudo isso é ótimo, mas você já refletiu sobre as reais consequências destas mudanças?

Precisamos reconhecer que ainda há muito a ser feito, sobretudo no que diz respeito à qualidade de vida que cada um mantém diariamente. Hoje falaremos sobre uma doença que afeta a centenas de brasileiros com rotinas intensas: a escoliose. Então vamos lá!

O que é a escoliose, afinal?

Muitos problemas de saúde são fonte de curiosidade para inúmeras pessoas, e esse fenômeno se intensifica com a utilização dos meios digitais como fonte de informação. Dentre os mais conhecidos, a escoliose é um dos problemas que mais despertam atenção.

Portanto, antes de tudo, precisamos definir precisamente o que é afinal de conta a famosa escoliose, quais são as causas envolvidas do seu surgimento e desenvolvimento e quais são as melhores maneiras de tratá-la com o máximo de eficácia possível, entendido?

Em primeiro lugar, com termos técnicos, a escoliose nada mais é do que um encurtamento da coluna, uma espécie de curvatura lateral que pode ocorrer na coluna vertebral por diversos motivos.

Vista dessa maneira, a escoliose pode parecer algo simples e de baixa gravidade, mas na verdade não é bem assim.

Segundo especialistas, cerca de 3% da população mundial sofre com esse tipo de curvatura, que não raro é fonte de desconforto muscular e baixa qualidade de vida.

De tudo o que a escoliose pode causar, talvez a redução dessa qualidade seja um dos problemas mais graves, isso se dá porque a escoliose jamais é silenciosa ou invisível.

Para obter um diagnóstico ou levantar alguma suspeita, segundo médicos basta que se analise o paciente em postura ereta, e logo a escoliose torna-se evidente, ainda que seja em grau menor.

Na maioria dos casos, a escoliose toma a forma de curva acentuada, o que populariza o encurtamento como problema de “c” na coluna ou “s” nas costas, como é popularmente conhecida entre os pacientes de idade mais avançada. 

Quais as causas envolvidas na escoliose?

Aprofundando mais um pouco, vale a pena conhecermos um pouco mais sobre as reais causas da escoliose. Essa deformação pode surgir de duas maneiras!

A primeira delas é uma causa congênita, ou seja, no cenário onde o indivíduo já nasce com escoliose ou forte inclinação a tê-lo no futuro não muito distante, certo? 

Em segundo lugar, existem causas de raízes neuromusculares, o que é mais comum e em geral existe como efeito de algum processo que o corpo sofreu na puberdade.

Porém, a causa mais conhecida e mais pertinente da escoliose são as posturas inadequadas que o indivíduo pratica ao longo de sua vida. 

Já reparou que algumas pessoas sentam de maneira errada ou caminham de forma imprópria sem causas patológicas que as levem a tanto? Isso pode ser a origem, ainda que remota, de um grave avanço da escoliose que, mais dia ou menos dia, se manifestará.

Além disso, existem outros problemas que originam facilmente um processo de desenvolvimento da escoliose, como traumatismo ou obesidade, por exemplo…

Pessoas que permanecem, durante longos períodos de tempo, acima do seu próprio peso ideal(medicamente falando, é óbvio) tendem a gerar esse tipo de curvatura.

Isso se dá porque o esforço aplicado à coluna vertebral costuma ser maior do que o suportado pelas vértebras, o que gera escoliose em boa parte dos casos!

Essas causas geram sintomas fáceis de serem notados pela equipe fisioterapêutica, tais como ombros e quadris assimétricos(um lado mais alto que o outro), cinturas e costelas assimétricas(ou seja, desviadas), e assim por diante.

Sobretudo no caso de mulheres, a escoliose é capaz até mesmo de gerar sintomas particulares como a posição dos mamilos: em casos de curvatura, o indivíduo pode apresentar cada um deles em alturas diferentes, sabia disso?

Qual melhor tratamento para escoliose?

Apesar de ser uma infeliz e desconfortável realidade, a melhor notícia que se poderia dar a um paciente com diagnóstico de escoliose é que o encurtamento realmente tem cura.

Melhor dizendo, a escoliose é um caso que possui tratamento, e que na maioria dos casos a situação pode ser melhorada e a qualidade de vida entregue, mais uma vez, ao paciente.

Assim como em todo caso clínico, alguns tratamentos que podem ser aplicados costumam ser mais eficazes e simples do que outros, e com a escoliose a regra é a mesma.

Acontece que, quanto mais cedo esse encurtamento for diagnosticado no paciente, maior serão as chances de melhora do quadro clínico, justamente pelo menor avanço da curvatura. Sim, quanto mais o tempo passa, mais uma escoliose tende a aumentar.

Em casos graves ou muito graves, uma opção é a cirurgia para escoliose, mas vale dizer que nem sempre essa é uma opção indicada.

Na maioria dos casos, o que é feito por parte dos profissionais é o trabalho de fortalecimento muscular, além de técnicas de liberação miofascial (relaxamento muscular), técnicas de mobilização articular (dar mais mobilidade para as vértebras e o treino postural que, a médio e longo prazo, contribuem para a melhora da curvatura na coluna!

Nesse sentido, exercícios com o acompanhamento especial de um fisioterapeuta é de extrema utilidade, pois otimiza o processo de ajuste da postura e ameniza os sintomas desenvolvidos do quadro de escoliose.

Conclusão 

Se você já foi diagnosticado com escoliose, possui algum nível de suspeita ou sofre com sérios problemas de dores nas costas, lembre-se do seguinte: o seu problema possui solução, bastando ter o auxílio correto no processo de tratamento.

E não há melhor opção para isso do que um profissional fisioterapeuta que aplique exercícios pontuais para a sua retomada de postura e redução do desconforto.

Tratar a escoliose é promover qualidade de vida, e isso faz bem para qualquer pessoa.

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